A Câmara Municipal de Limeira promoveu, nesta quarta-feira (27), o encontro da Frente Parlamentar Regional em Defesa dos Direitos das Mulheres, do Aglomerado Urbano de de Piracicaba, que é presidido por Ronei Martins (PT). A atividade contou com a presença de cerca de 50 parlamentares e integrantes de movimentos de mulheres. Participaram da atividade a deputada estadual Ângela Perugini (PT), a vereadora em Cordeirópolis Fatima Celim (PT), Rose Scatena, diretora superintendente do CEPROSOM (Centro de Promoção Social Municipal), Dra. Samara Dias Guzzi, que representou a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Limeira, Izabel Tomazezlli, delegada da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) e Denise Vinco Lima, que representou o Fundo Social de Solidariedade de Limeira.
Para Ronei, a organização das frentes parlamentares está entre as prioridades do Parlamento Regional do Aglomerado Urbano de Piracicaba. “1º Encontro da Frente Parlamentar Regional em Defesa dos Direitos das Mulheres ocorreu hoje, na Câmara Municipal de Limeira. Discutimos as demandas e as reivindicações das mulheres da nossa região, o que envolve a necessidade da criação de políticas públicas específicas para as mulheres”, destacou.
Constituída pela Assembleia Legislativa de São Paulo, a frente parlamentar é suprapartidária e tem o intuito de discutir políticas públicas para as mulheres e criar a câmara temática sobre os direitos das mulheres no aglomerado urbano de Piracicaba. O objetivo principal é coibir o alto índice de violência contra as mulheres. “É importante ampliar os direitos das mulheres e criar políticas públicas para garantir os direitos das mulheres e trabalhar para que seja aplicada com maior rigor a Lei Maria da Penha”, explica a deputada estadual Ângela Perugini (PT).
A superintendente do CEPROSOM, Rose Scatena, destaca o papel fundamental e o fortalecimento de iniciativas em favor das mulheres. “É fundamental a atenção para com essas questões. Isso foi por tanto tempo obscurecido por essa cultura machista que infelizmente ainda temos, a partir do momento que o debate entra no campo político, poderes públicos, entre eles, a justiça e o Legislativo, olham para essa questão de maneira diferente”, afirma Rose Scatena.